RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE PRÓSTATA

 

 

            Exame realizado em aparelho de ressonância magnética de 1,5 Tesla, com aquisição de imagens em sequências multiplanares com bobinas específicas, de superfície e endorretal, ponderadas em T1, T2, STIR e T1 FAT SAT pré e pós-contraste.

            Medula óssea com intensidade de sinal normal.

            Próstata com forma habitual, de limites bem definidos, medindo  cm x  cm x  cm, vol.:  cm3.

            Zona transicional com intensidade de sinal heterogênea. Zona periférica homogênea, com alto sinal em T2, sem evidências de lesões hipointensas. Os contornos prostáticos são regulares, não há abaulamento dos contornos ou borramento da gordura periprostática.

            Feixes vasculonervosos preservados, bilateralmente.

            Vesículas seminais com forma, dimensões e intensidade de sinal habitual.

            Reto e gordura da fossa isquiorretal de aspecto normal.

            Ausência de adenomegalia pélvica e inguinal.

 

 

            I.D.: Ressonância magnética de próstata dentro dos limites da normalidade.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PRÓSTATA.

Técnica de exame:

Sequências realizadas nos planos sagital, axial e coronal, nas ponderações T1, T2, axial difusão com B=1000 s/ mm² e aquisição LAVA  pré e pós gadolínio (14 ml).

Não foi utilizado a bobina endorretal, pois após a introdução da mesma o paciente referiu dores intensas.

Os seguintes aspectos foram observados:

Aumento da glândula prostática, que exibe heterogeneidade de sinal na ponderação T2, da glândula interna, promovendo impressão no assoalho vesical, relacionado a hiperplasia.

Áreas de hipossinal em T2, na zona periférica da glândula prostática, no ápice e terço médio do aspecto ântero-lateral esquerdo, bem como o terço médio e base à direita, sem sinais de abaulamentos focais que pudesse sugerir extensão extracapsular. Estas áreas de hipossinal na zona periférica envolvem parcialmente a glândula interna, exibindo  limites pouco precisos.

Áreas de restrição à difusão em topografia das áreas de hipossinal em T2, conforme acima descrito, sugerindo envolvimento neoplásico.

Mínima obliteração do ângulo retoprostático à esquerda, mais provavelmente relacionado a alteração inflamatória pelo procedimento de biópsia prévio.

Feixes neurovasculares simétricos.

Linfonodomegalias nas cadeias obturatórias e ilíacas externas bilateralmente, medindo a maior delas à esquerda, aproximadamente 9,5 mm.

Discretas áreas de hipersinal em T1 na zona periférica da glândula prostática, relacionado a sangramento pós-biópsia.

Vesículas seminais simétricas e  com aspecto de sinal habitual.  

Bexiga urinária de paredes lisas e regulares.

Não há sinais de líquido livre na escavação pélvica.

IMPRESSÃO DIAGNÓSTICA:

Ressonância magnética da próstata evidenciando:

Aumento da glândula prostática, com impressão no assoalho vesical, relacionado a hiperplasia.

Áreas de hipossinal na zona periférica da glândula prostática, principalmente no ápice e aspecto ântero-lateral esquerdo do terço médio, bem como no terço médio e base à direita, com áreas de contato com a glândula interna nestas topografias, sem limites precisos. Identificam-se áreas de restrição à difusão nestas topografias, sugerindo envolvimento neoplásico, conforme dados clínicos. Não há sinais de abaulamentos focais que pudesse sugerir extensão extracapsular prostática.

Linfonodomegalias nas cadeias obturatórias e ilíacas externas bilateralmente, mais provavelmente relacionados a envolvimento neoplásico.