​SISTEMA MÚSCULO - ESQUELÉTICO:
A RM fornece excelente contraste entre os tecidos moles e por apresentar uma
boa resolução espacial é ótima para a avaliação anatômica das estruturas
assim como os processos patológicos que envolvem o sistema músculoesquelético.
O processo inflamatório, devido a presença de edema, causa aumento da água
nos tecidos, levando a um prolongamento nos tempos de relaxamento T1 e T2.
As neoplasias sólidas, devido aumento de água nestes tecidos, levam a um
tempo de relaxamento mais longo que os tecidos hospedeiros.
Tecido fibroso por Ter baixa densidade de prótons, tem pouco sinal e seu
relaxamento T2 é reduzido.
A infiltração gordurosa do tecido muscular causa encurtamento de T1, com
aumento da intensidade de sinal.
A hemorragia intersticial ou componentes de degradação do sangue, no
músculo ou em tecidos, prolongam T1 e T2, consequentemente ao processo
inflamatório e ao edema.
Nos hematomas, o tempo de relaxamento é muito variável, dependendo da
fase de degradação da hemoglobina.
É possível obter imagens nos vários planos sem mobilizar o paciente ou
influência dos movimentos respiratórios.
A medula óssea amarela e o tecido celular subcutâneo apresentam intensidade
de sinal elevada em T1 e diminuída em T2.
A cartilagem do revestimento articular é de sinal intermediário nas várias
sequências.
Os vasos sanguíneos, tendões, ligamentos, meniscos e cortical óssea
apresentam hipointensidade de sinal em T1 e T2.
O músculo apresenta intensidade de sinal intermediária nas duas ponderações.
A presença de sinal em estruturas vasculares, significa fluxo anormal (lento ou
trombose)
O gadolíneo ajuda a distinguir os tecidos normais dos patológicos.

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COXO FEMURAL
BOBINA UTILIZADA: Body Coil (Bobina de corpo)
FOV: 340-380
ESPESSURA: 4mm
GAP: 0,4mm
NSA (NEX): 2-4
MATRIZ: 512 – 256/512
Rotina
- AXIAL DP com supressão de gordura
- CORONAL T1
- CORONAL STIR
- SAGITAL T1
- SAGITAL E/OU CORONAL FFE T2* na articulação comprometida

Tu ou Processo Inflamatório
- Rotina +
- CORONAL E AXIAL T1 com supressão de gordura pós contraste

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Lesão Muscular
- SAGITAL STIR
- AXIAL T1
- AXIAL DP com supressão de gordura
- CORONAL DP com supressão de gordura
- FAZER T1 PÓS CONTRASTE PARA ESTADIAR A LESÃO

Tu Muscular
- SAGITAL STIR
- AXIAL T1
- AXIAL DP SPIR
- CORONAL STIR
- AXIAL E SAGITAL T1 com supressão de gordura pós contraste

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​Avaliação da Medula Óssea
- AXIAL T1
- CORONAL T1
- SAGITAL STIR
- AXIAL T2 com supressão de gordura
- FAZER TÉCNICA IN PHASE E OUT PHASE
OBS: Chamar o médico para ver a necessidade de injetar contraste